Comparação da força de quadríceps em idosos ativos e sedentários

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

João Guilherme Caldeira Guizzardi

Resumo

Resumo


O envelhecimento é um processo natural que impacta diretamente sobre as funções orgânicas. Estima-se que, nas próximas décadas, haverá um aumento significativo na população idosa acima dos 60 anos. Esses idosos apresentam perda significativa de massa muscular por um processo denominado Sarcopenia. Esta atinge com maior frequência os músculos localizados nos membros inferiores, sendo o quadríceps o mais acometido. Este é formado por meio da união de diferentes músculos, todos localizados na região anterior da coxa. O declínio da força nessa região condiz com a diminuição da realização das atividades cotidianas. Com isso, faz-se necessário realizar um diagnóstico precoce de tal condição para que se possa realizar as intervenções necessárias, visando a prevenção e a melhora das consequências por ela originadas. Para tal diagnóstico, aplica-se a Dinamometria Isométrica, com a utilização do aparelho portátil Dinamômetro, responsável por medir a força isométrica. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo fora determinar a força isométrica da musculatura do quadríceps durante a extensão de joelho para verificar o pico de força máxima e compará-la entre idosos ativos e sedentários. Para tal, foram recrutados 20 voluntários, os quais responderam a um questionário para levantamento de dados sociodemográficos e funcionais e executaram a força muscular isométrica na cadeira extensora sobre os ângulos de 40º e 60º. Os estímulos foram realizados de forma unilateral e contaram com a captação de dados em oportunidade única, de forma que cada contração isométrica fora executada por três vezes. Entre as contrações isométricas máximas, foram realizados intervalos de 5 minutos. Como conclusão, teve-se que mulheres ativas apresentam maior força quando comparadas às mulheres sedentárias, além da ausência de diferença na força executada por homens ativos e sedentários.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
GUIZZARDI, João Guilherme Caldeira. Comparação da força de quadríceps em idosos ativos e sedentários. Revista MotriSaúde, [S.l.], v. 3, n. 1, p. 15, dec. 2021. ISSN 2674-7782. Disponível em: <http://revista.fundacaojau.edu.br:8078/journal/index.php/revista_motrisaude/article/view/260>. Acesso em: 28 apr. 2024.
Seção
Artigos

Referências

REFERÊNCIAS
AMARAL, J. F. et al. Taxa de desenvolvimento da força muscular de membros superiores e inferiores em mulheres idosas. Motricidade, v. 8, n. 2, p. 454-461, 2012. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/2730/273023568054.pdf. Acesso em: 29 set. 2021.
BENFICA, P. A. et al. Reference values for muscle strength: a systematic review with a descriptive meta-analysis. Braz. j. phy.s ther., São Carlos, v. 122, p.1-15, 2018.
BERTONI, Mariana Barcellos Machado; NETO, Mansueto Gomes. Precisão de medidas de força muscular isométrica com dinamometria manual. Revista de Ciências Médicas e Biológicas, v. 17, n. 3, p. 350-353, 2018.
CADORE, Eduardo Lusa; PINTO, Ronei Silveira; KRUEL, Luiz Fernando Martins. Adaptações neuromusculares ao treinamento de força e concorrente em homens idosos. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, v. 14, p. 483-495, 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbcdh/a/NQtNNrDJgfknN3387fKL5QN/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 29 set. 2021.
CORREA, Cleiton Silva et al. Análise da força isométrica máxima e do sinal de EMG em exercícios para os membros inferiores. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, v. 13, p. 429-435, 2011. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbcdh/a/cSv4VNxvksdLKR5VGQrTX7z/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 29 set. 2021.
COLLOCA, G.; DI CAPUA, B.; BELLIENI, A. et al. Muscoloskeletal aging, sarcopenia and cancer. J Geriatr Oncol. v. 10, n. 3, p. 504-509, 2019.
CULVENOR, A. G., Ruhdorfer, A. , Juhl, C. , Eckstein, F. and Øiestad, B. E. Knee Extensor Strength and Risk of Structural, Symptomatic, and Functional Decline in Knee Osteoarthritis: A Systematic Review and Meta‐Analysis. Arthritis Care & Research, 2017; 69: 649-8.
DA SILVA, Keuly Garcia et al. Estimativa do torque muscular de extensores do joelho de idosos baseado em testes de desempenho físico funcional. ConScientiae Saúde, v. 19, n. 1, p. 18247, 2020.
DAVIS, P. R. et al. Repeatability, consistency, and accuracy of hand-held dynamometry with and without fixation for measuring ankle plantarflexion strength in healthy adolescents and adults. Muscle Nerve, Boston, v. 56, n. 5, p. 896-900, 2017.
FUKUDA, Thiago. Flexão de joelhos. 2020. Disponível em:< https://www.institutotrata.com.br/flexao-de-joelhos/>. Acesso em maio de 2020.
GUIRRO, Rinaldo; NUNES, Carolina V.; DAVINI, Rafael. Comparação dos efeitos de dois protocolos de estimulação elétrica neuromuscular sobre a força muscular isométrica do quadríceps. Fisioterapia e Pesquisa, v. 7, n. 1-2, p. 10-15, 2000. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/78949. Acesso em: 29 set. 2021.
KNUTTGEN, HOWARD G. Força, Trabalho, Potência e Exercício, Medicina e Ciência no Esporte: Outono 1978 - Volume 10 - Edição 3 - p 227-228
KRAEMER, W. J.; RATAMESS, N. A. Fundamentals of resistance training: progression and exercise prescription. Medicine and Science in Sports and Exercise, Madison, v. 36, no. 4, p. 674-688, 2004.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Resumo Relatório Mundial de Envelhecimento e Saúde. P. 13, 2015. Disponível em: https://sbgg.org.br//wp-content/uploads/2015/10/OMS-ENVELHECIMENTO-2015-port.pdf. Acesso em: 23 fev. 2021.
STARK, T. et al. Hand-held dynamometry correlation with the gold standard isokinetic dynamometry: a systematic review. Crit. Rev., [s.l], v. 3, n. 5, p. 472-479, 2011.
PERISSÉ C, Marli M. Idosos indicam caminhos para uma melhor idade. Rev Retratos [Internet]. 19 de março de 2019[cited 2021 Fev 23]. Available from: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/24036-idosos-indicam-caminhos-para-uma-melhor-idade
POWERS, Scott K.; HOWLEY, Edward T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. Manole, 2000.