Adaptações cardiovasculares subsequententes aos exercícios físicos aeróbios ou resistidos

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Diogo Fernando Boter Luiz Pecoli Neto Ademir Testa Junior

Resumo

Existe uma forte e inversa associação entre exercício físico e morbimortalidade cardiovascular, pois, um corpo que não é usado, deteriora-se com o tempo, o coração torna-se fraco e as artérias, veias e capilares passam a ter menor elasticidade. Dessa forma, é notório que a inatividade física habitual potencializa a incidência de inúmeras afecções do aparelho cardiovascular, sendo está caracterizada como a maior vilã entre as patologias atuais. O presente trabalho, teve como proposta identificar as diferentes adaptações do sistema cardiovascular induzidas por dois modelos de treinamento físico. Trata-se de uma revisão bibliográfica de cunho qualitativo com método de abordagem indutivo. Os descritores utilizados foram: Exercícios aeróbios, treinamento resistido, sedentarismo e função cardiovascular e adaptações cardíacas induzidas pela atividade física sistematizada. Como critério de inclusão, utilizou-se artigos e livros publicados entre o período de 2000 a 2020. Foi possível concluir que os exercícios aeróbios e os resistidos podem promover benefícios substanciais em termos de saúde e proporcionar melhora no desempenho cardiovascular, no entanto, tais benefícios tem correlação direta com o modelo de exercício utilizado, ou seja, é dependente do volume, intensidade e duração do mesmo. O processo de absorção de oxigênio elevado, é um fator determinante nas adaptações do sistema cardiovascular, mostrando que quanto maior esforço imposto ao trabalho cardíaco, maiores são as respostas adaptativas desse sistema. 

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
BOTER, Diogo Fernando; PECOLI NETO, Luiz; TESTA JUNIOR, Ademir. Adaptações cardiovasculares subsequententes aos exercícios físicos aeróbios ou resistidos. Revista MotriSaúde, [S.l.], v. 2, n. 1, nov. 2020. ISSN 2674-7782. Disponível em: <http://revista.fundacaojau.edu.br:8078/journal/index.php/revista_motrisaude/article/view/198>. Acesso em: 23 nov. 2024.
Seção
Artigos

Referências

ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico.: 10 Ed. Editora Atlas,
Pág. 176, São Paulo, março, 2010.
ANDREAZZI, A. E.; PAES, S. T.; MARINS, J. C. B.; Efeitos metabólicos do exercício físico
na obesidade infantil: uma visão atual. Revista Paulista de Pediatria, v. 33, n. 1, p. 122-129,
2015.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância à Saúde. Coordenação Geral de
Informações e Análises Epidemiológicas: Sistema de Informações sobre Mortalidade, 2017.
Disponível em: Acesso em 29
agosto, 2020.
BRUM, P. C. Adaptações agudas e crônicas do exercício físico no sistema cardiovascular.
Revista Paulista Educação Física, v. 18, n. 1, p. 21-31, 2004.
CHANDLER, T. J.; BROWN, L. E. Treinamento de força para o desempenho humano.:
Artmed Editora, 1 de jan. de 2009. Porto Alegre, Brasil.
CAMPOS, C. G. Efeitos dos exercícios aeróbico e resistido em pacientes cardiopatas. Revista
Brasileira de Fisiologia do Exercício, v. 17, n. 1, p. 10-18, 2018.
DALPIAZ, M. R. Treinamento Intervalado de Alta Intensidade: quebrando paradigmas na
reabilitação cardiovascular. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício
(RBPFEX), v. 10, n. 57, p. 16-28, 2016.
DE OLIVEIRA, A. L. Efeito do exercício resistido nas variáveis de frequência cardíaca e pressão arterial de indivíduos hipertensos: Revisão de Literatura/Effect of resistant exercise on heart rate variables and blood pressure of hypertense individuals: Literature Review. Brazilian Journal of Health Review, v. 2, n. 6, 2019. p. 5789-5800

DE CASTRO MAGALHÃES, F. Hipertrofia cardíaca induzida pelo treinamento físico: eventos moleculares e celulares que modificam o fenótipo. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, v. 7, n. 1, 2008.

DIOGUARDI, G. S.; GHORAYEB, N. Tratado de Cardiologia do Exercício e do Esporte.: 1 Ed. Editora Atheneu, São Paulo, 2007.

DINIS, P.; DORES, H.; TEIXEIRA, R.; MORENO, L. Remodelagem Cardíaca Adicional Induzida pelo Treinamento Militar Intenso em Atletas de Nível Competitivo. International Journal of Cardiovascular Sciences, v. 31, n. 3, p. 209-217, 2018.

DOMICIANO, A. M. O.; ARAÚJO, A. P. S.; MACHADO, V. H. R. Treinamento aeróbio e anaeróbio: uma revisão. Revista Uningá, v. 3, n. 1, p. 2-2, Maringá, PR 2013.

GHORAYEB, N. Hipertrofia ventricular esquerda do atleta: resposta adaptativa fisiológica do coração. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 85, n. 3, p. 191-197, 2005.

GUALANO, B.; TINUCCI, T. Sedentarismo, exercício físico e doenças crônicas. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte: v. 25, n. SPE, p. 37-43, 2011.

GHORAYEB, N. Atualização da Diretriz em Cardiologia do Esporte e do Exercício da Sociedade Brasileira de Cardiologia e da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e Esporte-2019. Arquivos brasileiros de cardiologia, v. 112, n. 3, p. 326-368, 2019.

GONZÁLEZ, F. J. Sistema de classificação de esportes com base nos critérios: cooperação, interação com o adversário, ambiente, desempenho comparado e objetivos táticos da ação. Lecturas: Educación física y deportes, n. 71, p. 3, 2004.

MADEIRA, R. B. Efeito do Exercício Crónico nas Dimensões e Função do Ventrículo Esquerdo em Atletas Jovens [67]. Revista Portuguesa de Cardiologia, v. 27, n. 7-8, p. 909-922, 2008.

MCARDLE W. D.; KATCH F. I.; KATCH V. L. Fisiologia do Exercício: Energia, Nutrição, Desempenho Humano. 5º ed Rio de Janeiro: Guanabara, 2003.

MORAES, R. S.; NÓBREGA, A. D.; CASTRO, R. D., NEGRÃO, C. E.; STEIN R.; SERRA S. M., Diretriz de reabilitação cardíaca. Arquivos Brasileiro Cardiologia, v. 84, n. 5, p. 431-40, 2005.

NOGUEIRA, N.; DOMICIANO, L. Prescrição de exercícios físicos para hipertensos: uma revisão. Universidade de Uberaba, São Paulo, 2018.

POWERS, S. K.; HOWLEY, E. T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento físico e ao desempenho. 3 Ed. Editora Manole, São Paulo, 2000.

SÁ, M. J.; DORES, D. H. Revista Medicina Desportiva: Atleta com Hipertrofia Ventricular Esquerda; 11(2):7-9. Lisboa, março, 2020.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 24 Ed. Editora Cortez, São Paulo, 2017.

SILVEIRA E. M.; MENGER. E. Adaptações cardiovasculares e funcionais ao treinamento concorrente com e sem a execução de séries com repetições máximas em homens idosos. Dissertação de mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança, Porto alegre, 2017.

THOMAS, J. R.; NELSON, J. K.; SILVERMAN, S. J. Métodos de pesquisa em atividade física. 6 Ed. Editora Artmed, Porto Alegre, 2009.

UMPIERRE, D.; STEIN, R. Efeitos hemodinâmicos e vasculares do treinamento resistido: implicações na doença cardiovascular. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 89, n. 4, p. 256-262, Rio de Janeiro, 2007.

VIEIRA, L. G. U.; QUEIROZ, A. C. C. Análise metodológica do treinamento de força como estratégia de controle da pressão arterial em idosos: uma revisão. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 16, n. 4, p. 845-854, Campo Grande, MS, 2013.

ZAZYCKI, S. P.; DE GODOY GOMES, C. R. -Hipertrofia Cardíaca em Decorrência da Obesidade e do Exercício Físico. Saúde e Pesquisa ISSN 2176-9206, v. 2, n. 1, p. 91-97, 2009.