CENTRO CIRÚRGICO ONCOLÓGICO: ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM E ASPECTOS CAUSADORES DE ESTRESSE OCUPACIONAL
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Resumo
RESUMO
Introdução: O trabalho da Equipe de Enfermagem em Cirúrgico Oncológico demanda responsabilidade na realização das diversas atividades, além de preparo físico e psicológico para suprir suas exigências. Objetivo: Apresentar a atuação da equipe de Enfermagem em Centro Cirúrgico Oncológico e definir os motivos de desenvolvimento do estresse ocupacional. Materiais e Métodos: Realizou-se revisão bibliográfica de artigos científicos no idioma português nas bases de dados Bireme e Google Acadêmico com o conjunto de termos: enfermagem AND “centro cirúrgico oncológico”. Resultados: Encontraram-se 5 artigos científicos que respondiam adequadamente aos critérios de inclusão e exclusão. Três relacionados à temática “Atuação da Enfermagem em Centro Cirúrgico Oncológico” e dois sobre “Estresse em profissionais de Enfermagem que atuam em Centro Cirúrgico Oncológico”. Discussão: A atuação da Enfermagem dentro do Centro Cirúrgico Oncológico conta com 49 procedimentos, os quais pertencem a 5 domínios da Classificação Internacional de Enfermagem. Para atuar no setor o Enfermeiro precisa estar treinado e ter habilidade para educar sua equipe dentro de 10 diferentes procedimentais pertencentes ao setor. Além disso, necessita estar atento às necessidades do cliente e de sua família de forma a prestar atendimento humanizado. As diversas atividades executadas pela Equipe de Enfermagem são complexas e o setor é rígido. O número de profissionais nessas equipes é escasso o que aumenta a demanda de trabalho e a pressão da chefia sobre a equipe. Os profissionais também vivenciam contextos difíceis que englobam presenciar mutilações e o risco de complicações durante o ato cirúrgico e morte dos pacientes. Conclusão: Existe uma grande demanda de intervenções/atividades de Enfermagem para os períodos pré-operatório, transoperatório e pós-operatório, que requerem treinamento e postura humanizada. Além da carga de trabalho, as situações adversas próprias do setor somadas a questões emocionais frente a vivência com as dificuldades perioperatórias dos pacientes com câncer, constituem fatores de estresse para esses profissionais.