TÉCNICAS DE ALONGAMENTO PERINEAL DURANTE A GESTAÇÃO VISANDO A REDUÇÃO NAS TAXAS DE EPISIOTOMIA
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Resumo
Introdução: O período gestacional altera todo o organismo feminino e provoca inúmeras adaptações. Sabe-se que a cabeça fetal é cerca de quatro vezes maior que o diâmetro do hiato urogenital, o que causa um alongamento excessivo dos músculos do assoalho pélvico durante partos vaginais. Apesar dessa musculatura ser naturalmente preparada para isso, podem ocorrer traumas no momento do parto, como as lacerações espontâneas ou cirúrgicas, conhecidas como episiotomias. A fim de diminuir as ocorrências de episiotomias existe, como forma de prevenção, a fisioterapia obstétrica, que têm como objetivo diminuir o uso de fármacos e de técnicas lesivas ao assoalho pélvico (AP) no momento do parto. Para isso podem ser utilizados recursos como a massagem perineal e o aparelho Epi-No®. Objetivo: Avaliar a eficácia de metodologias de alongamento perineal para a redução das episiotomias e lacerações futuras, compará-las e estimar qual a melhor técnica de tratamento. Métodos: Foi realizada uma revisão de literatura, empregando como instrumento de pesquisa sites como PubMed, Scielo, Bireme, Google Academics, Biblioteca Virtual da Saúde, Organização Mundial da Saúde, Ministério da Saúde e capítulos de livros relevantes à pesquisa. Resultado: Como resultado da pesquisa, foi observado que as técnicas de alongamento perineal com o Epi-No® e a massagem perineal são pouco estudadas e ainda não foram comparadas. Conclusão: Conclui-se que há resultados benéficos em ambas as técnicas, principalmente do aparelho Epi-No® como dilatador perineal, sendo uma boa opção de prevenção para episiotomias e lacerações perineais.