TY - JOUR AU - De maria, Yara Yanaê AU - Gomide, Lígia Maria Micai PY - 2019/09/04 TI - CAFEÍNA E CAFÉ: A DUALIDADE ENTRE SEUS EFEITOS TÓXICOS E ANTIOXIDANTES JF - Revista InterSaúde; v. 1 n. 1 (2019) KW - N2 - RESUMO Nas últimas décadas tem-se aumentado o número de indivíduos que fazem o uso de estimulantes como a cafeína, considerada o estimulante do sistema nervoso central mais utilizado mundialmente. O café (sua maior fonte) é uma bebida presente na tradição de diversos países, vide o Brasil, que possui inúmeros cafeeiros com plantações. O café é composto, além da cafeína, por outros compostos bioativos como o cafestol e kahweol, os ácidos clorogênicos, além de derivados da torrefação como o metilglioxal. Além do café, a cafeína está presente em diversos alimentos como em chás, chocolates, refrigerantes e energéticos. Estudos apontam que a cafeína é capaz de interferir no ciclo celular, no funcionamento e expressão gênica e ainda atuar como um potencializador de xenobióticos. Em contrapartida, estudos mostram que ela pode atuar como antioxidante em algumas situações, possuindo também um efeito antimutagênico e bioprotetor. Por ser considerada uma droga modelo de abuso, ser encontrada em diferentes matrizes alimentícias e ter seu consumo cada vez mais exacerbado, a cafeína e o café têm despertado cada vez mais a atenção da comunidade científica. Dessa forma, o objetivo geral deste trabalho foi expor os benefícios e malefícios da cafeína e do café no organismo humano, identificando e comparando os efeitos em outros organismos e sistemas teste, bem como os fatores determinantes de quando as substâncias são consideradas prejudiciais ou benéficas e quais subgrupos não devem realizar a ingestão. Para a realização deste trabalho de revisão, foram utilizados dados obtidos em plataformas eletrônicas, livros e artigos que realizaram estudos in vitro e in vivo . A partir dos dados analisados, foi possível concluir que é considerada segura a ingestão de cafeína em quantidades menores que 4,6 mg/kg para indivíduos saudáveis, mas, quando se trata de gestantes, as dosagens acima de 150 mg por dia de cafeína podem ser prejudiciais. UR - http://revista.fundacaojau.edu.br:8078/journal/index.php/revista_intersaude/article/view/111